segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Uma viagem

Eu vou fazer uma viagem à Amazónia

Tudo começou na minha sala; a minha escola foi convidada para participar num concurso de leitura; a nossa turma ganhou. Aí tivemos que decidir quem iria para o Brasil. Acabei por ganhar eu, a Diana, a Raquel e a Beatriz.

A viagem até ao aeroporto foi bem cansativa! Ora dormíamos, ora ouvíamos música; Chegou a um certo ponto que pensei que não tinha nada que fazer.

Lá chegamos, às 7 de tarde. Partimos do aeroporto de Lisboa até ao aeroporto de Caiena. Daí fomos de carro até ao hotel chamado Juma Lodeje; o quarto 5 foi onde eu e a Diana ficámos; o quarto tinha duas camas normais, tinha um armário, uns 5 ou 6 centíimetros acima de nós, uma casa de banho com as coisas normais, no quarto ainda existia uma cómoda com lençóis lavados e em cima da cómoda, uma televisão, um leitor de DVD’s e cassetes.

Fomos arrumar as roupas, depois fomos jantar e fomos dormir; a Diana tinha ficado tão calada que decidi perguntar-lhe:

- Diana, o que tens? Estás tão triste...

- É estranho dormir aqui no Brasil; parece que sinto arrepios. – respondeu ela.

- Olha, e se fossemos ao quarto da Bibica e da Raquel? Sempre falavamos um pouco. Disse esta hipótese do nada mas pronto, foi o que saiu.

- Boa ideia, leva o teu telemóvel para ligarmos ao resto do grupo; aqui é de noite mas lá devem ser umas tantas da tarde.

Levamos os nossos telemóveis, batemos à porta delas e entramos. Elas estavam já de pijama a conversar e a Raquel perguntou:

- Que se passa?

- Bem, eu e a Bia estavamo-nos a sentir tristes e então decidimos vir aqui para ligar às outras... – respondeu a Diana à Raquel.

Estivemos lá até às 2 h da manhã.

No dia seguinte acordamos com guinchos mais barulhentos do que fizeram os nossos telemóveis a tocar ontem à noite, enquanto estavamos a enviar e receber mensagens.

Acordamos: foi 5 minutos para comer e outros 5 para nos arranjarmos.

De repente vimos algo do outro mundo: um chimpanzé com gravata e um casaco de gala a conduzir um carro; um homem estava à nossa espera e quando chegamos ele disse em brasileiro:

-Entrem por favor; o macaco irá conduzir-vos para fazer uma visita pela Amazónia.

Só vos digo uma coisa: o macaco estava mais bem vestido do que muitos homens no próprio casamento!

Almoçamos no lago “Gigante” e chegamos ao hotel mais tarde do que nos tinhamos deitado na noite anterior.

No dia seguinte era sábado e iríamos dormir imenso.

No sábado, por muito estranho que vos pareça, o resto da turma estava lá e o dia foi bem grande.

No domingo fomos ao Rio de Janeiro e compramos tanta coisa que o nosso armário estava cheio até ao limite.

Segunda, fomos tentar sair do hotel,pois era perigoso sem adultos; pedimos ao macaco do outro dia que distraísse os guardas e lá fomos.

Encontramos uma anaconda a comer um gorila: nesse momento apetecia-me vomitar.

Esse dia foi grande! Voltar para o hotel é que foi mais difícil. Fizemos as malas e fomos apanhar o avião; recebemos montes de telefonemas.

Chegamos a Portugal às 8 da noite, jantamos e apanhamos o táxi para Portalegre.

E lá chegamos às 11h da noite; foram uns cinco dias em grande.

Beatriz Perinha

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